Exposições Potenciais

Exposições Potenciais | Exposições Potenciais | Discussão sobre as exposições potenciais

Monitoramento relacionado com a tarefa e as exposições potenciais

1. Se o monitoramento relacionado com a tarefa prevê as doses prováveis de serem acumuladas durante o desenvolvimento da tarefa, qual a sua importância no que tange às exposições potenciais?

Diferentemente do monitoramento de rotina, que contempla situações normais, o monitoramento relacionado com a tarefa deve detectar desvios e - nesses casos - possibilidades de exposições potenciais. O projeto de um monitoramento depende sobretudo das operações efetuadas e da natureza dos campos de radiação. O monitoramento realcionado com a tarefa deve pois avaliar se os campos de radiação permanecem essencialemnte constantes.

2. Como verificar se os campos de radiação permanecem constantes e dentro dos níveis previstos?

Deve ser feito um levantamento preliminar das taxas de dose da região ocupada pelos trabalhadores e repetir esse levantamento sempre que necessário. Algumas vezes é aconselhável fazê-lo antes de cada série de operações.

3. O que fazer quando as operações interferem na taxa de dose e os campos de radiação são passíveis de variar?

Nesses casos, aconselha-se realizar medidas durante toda a operação. Quando realizado por equipamento fixo, o monitoramento é incluído na função de rotina. Nesse caso passa para o serviço de radioproteção. No intuito de diminuir as tarefas de radioproteção realizadas pelo trabalhador, o serviço de radioproteção pode, nesses casos, controlar o monitoramento por meio de estação repetidora, ou no caso de auditorias incertas ou programadas, para verificar se os instrumentos estão calibrados e em local correto.

4. Como se dá a escolha dos locais de monitoramento?

Devem ser escolhidas posições nas quais se possam detectar com confiabilidade quaisquer desvios da situação normal, de forma a evitar que os trabalhadores recebam doses acimas das previstas para o desempenho de suas tarefas normais.

Nas posições de monitoramento não necessariamente há a presença do trabalhador, uma vez que o intuito desse monitoramento não é a medição de doses, mas sim detectar desvios que possam levar a uma exposição indevida.

A CIPR não fornece detalhes especificamente para monitoramento para exposição potencial.

 

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