Monitoramento das Radiações Ionizantes

Introdução: técnica da árvore porfiriana

1. O que se pretende com os procedimentos para apreciação sistemática dos programas de proteção radiológica?

Pretende fornecer um guia à gerência e organizações reguladoras sobre uma técnica a ser usada na avaliação sistemática dos programas de proteção radiológica operacional de modo que sejam determinadas, objetivamente, a sua adequacidade e a sua eficácia.

2. Qual é a base técnica e como pode ser usado o procedimento proposto para a apreciação sistemática dos programas de proteção radiológica?

A base técnica é a árvore porfiriana e pode ser usada para examinar o programa como um todo, para determinar se está completo e adequado, bem como para examinar um componente do programa com bastante detalhamento.

3. Em que casos é recomendada uma apreciação sistemática dos programas de proteção radiológica?

Sempre que se deseja:

  • Examinar o esforço global da proteção radiológica em uma organização, com o intuito de determinar se realmente é adequado e completo para os perigos potenciais envolvidos
  • Determinar se a gerência assumiu os compromissos necessários e forneceu os recursos para manter as exposições ALARA.
  • Examinar em profundidade aspectos individuais do programa com o fim de determinar a sua eficácia.

4. Histórico da técnica: quando e aonde se originou a técnica da arvore porfiriana e o que motivou o seu surgimento?

Ela originou-se na década de 1960 como “Análise da árvore de falhas, na indústria aeroespacial, como tentativa de eliminar imprevistos.” Ela foi motivada principalmente para imprevistos nos sistemas de interface, pois resultaram em retro ajustes caros ou tempos de vida operacional desnecessariamente curtos para os sistemas que eram promissores.

5. Qual foi a orientação inicial da arvore porfiriana, como se mostrou promissora e como se desenvolveu o seu conceito uma década depois (1970)?

A orientação inicial da análise da árvore de falhas totalmente orientada a máquinas e mostrou-se promissora como ferramenta analítica para a avaliação de sistemas que envolviam grande parte do desempenho humano. Uma década depois o conceito desenvolveu-se para gerenciamento de Imprevistos e Árvore de Risco, GIAR, o que tornou realidade a aplicação da Árvore de Falhas a Sistemas de Gerenciamento.

6. A partir do conceito GIAR em que direção se desenvolveu a analise da arvore de falhas?

Desenvolveu-se como ferramenta para a investigação de acontecimentos indesejáveis, como por exemplo os acidentes. Auxilia na avaliação dos sistemas e programas existentes para a estimativa da sua eficácia.

 

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