Monitoramento das Radiações Ionizantes
Aplicações gerais da árvore porfiriana
1. O que se poderia citar como exemplo de aplicações gerais da arvore porfiriana?
- Pode ser aplicada como uma ferramenta para manter clareza em um programa complexo, descrevendo os componentes necessários ao programa por meio de uma exposição gráfica lógica e completa.
- Pode fornecer uma base para o estádio “fatos encontrados” na apreciação de um programa ou subprograma. Para isto usa-se a árvore analítica para identificar uma grande série de perguntas, cuja respostas fornecerão todos os fatos encontrados importantes à apreciação.
- Pode ajudar participando na gerência do controle de programas complexos. A árvore porfiriana é utilizada para identificar os “indicadores” mais apropriados, representativos do desempenho dos subprogramas, num programa complexo.
- Pode ser construída como uma árvore de falhas para participar na investigação de incidentes e acidentes. Para este tipo de investigação o evento cabeça é o incidente e a árvore ajuda a identificar as possíveis causas que puderam produzir ou contribuir para este incidente.
2. O que se poderia citar como exemplo de “indicadores de desempenho” de um programa de radioproteção?
- Doses individuais, dose coletiva, taxa de dose ambiente, valores de contaminação;
- Taxas instantâneas ou acumuladas das liberações de gases ou líquidos;
- Freqüência de falhas ou situações anormais reportáveis;
- Freqüências de falhas do equipamento ou instrumentação de radioproteção .
3. Que tipos de Perguntas devem ser respondidas para identificar os componentes de uma arvore porfiriana?
- O que é necessário?
- De que tipo são?
- Do que eles consistem?
- O que lhe é pertinente?
4. Como se daria o desenvolvimento até a terceira linha da arvore analítica cujo acontecimento cabeça é “um programa adequado e eficaz de proteção radiológica”?
O exemplo trará exemplo de perguntas pertinentes e mostrará que diferentes usuários podem montar fileiras diferentes para o mesmo acontecimento.
Em um primeiro escrutínio pode-se formular a pergunta “do que consiste”? Neste caso deduz-se de “pessoal”, “instalações e equipamentos”, “procedimentos”, “controle da radiação laboral”,”controle da radiação no publico” e “organização e gerenciamento” que vão todos na segunda linha.
Em um escrutínio mais apurado torna-se evidente que “o controle da radiação laboral” e o “controle da radiação no publico”, são diferentes dos outros componentes pois eles respondem preferencialmente, à pergunta: “o que lhe é pertinente?”, isto é, o que é pertinente a um programa de proteção radiológica adequado e eficaz?
Como estes componentes respondem a duas perguntas diferentes, eles não podem ocupar a mesma fileira. Como o “Controle de radiação laboral” e o “Controle de radiação no público” são conceitos mais gerais do que os demais devem entrar numa fileira acima.
Como “Pessoal”, “Instalações e Equipamentos”, “Procedimentos” e “Organização e Gerenciamento” respondem à pergunta: “O que é necessário?” para o controle laboral e também para o controle da radiação no público, eles vão em uma ulterior fileira, como mostrado na figura 1. Se for desenvolvido o ramo do controle da radiação laboral, a árvore deve ser modificada conforme mostrado na figura 2
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