Programas de Otimização
Revisões planejadas e alimentação do processo
De acordo com a publicação 101 da CIPR, durante uma operação o processo de otimização pode ser alimentado pelo desempenho passado, pelas tendências nas análises de dose ou outros dados, pelos resultados das auditorias internas, pelas revisões observadas atentamente e pelas lições aprendidas.
Na otimização da proteção as revisões devem ser planejadas e colocadas em ação em intervalos de tempos regulares porque:
- Quando a opção selecionada é colocada em prática, as revisões podem indicar que os resultados diferem daqueles esperados e nestas circunstâncias pode tornar-se necessário um novo ciclo de avaliações.
- Os métodos usados para se julgar se as opções de proteção são racionais podem variar com o transcorrer do tempo.
A CIPR considera que a otimização da proteção radiológica é uma estrutura da mente porque:
- A efetiva colocação em execução do processo impõe que todos os interessados envolvidos conheçam e concordem com as hipóteses básicas de proteção radiológica.
- Deve assegurar que todos aqueles envolvidos no processo de otimização sejam responsáveis para a sua efetiva implementação e para tanto deve ser incentivado o conhecimento de que qualquer valor da exposição pode induzir um risco.
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