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Análise custo-benefício integral

A análise custo-benefício integral originou-se na teoria econômica do bem estar em 1977 e 1978. As equações que representam a solução analítica são:

(X+Y)mínimo  ou  (X+αS)mínimo

Em que:
X representa o custo da opção de proteção que favorece a solução analítica
Y representa o custo do detrimento da opção de proteção de custo X
α representa o valor referência da dose coletiva unitária
S representa a dose coletiva da opção de custo X

Qualquer custo comum a todas as opções é sem importância para a escolha da opção ótima. Um fator pertinente poderia ser a fração que o custo de proteção representa no custo total da instalação. 

Exemplo da pequena mina de urânio

O único critério especificado quantitativamente é o valor de α: 

α = U$ 20,000.00 / Sv-pessoa

 

Curva custo-benefício para as cinco opções consideradas no exemplo de mina de urânio

 

Análise custo-benefício integral para as opções consideradas:

 

Solução analítica:

Utilizando esta técnica de ajuda para tomada de decisão, a solução analítica é a OPÇÃO 1.

Análise dos fatores qualitativos:

1. Distribuição da dose individual:

Observando-se a TABELA 5 vê-se que na solução analítica da opção 1, há um grupo de trabalhadores (1) com doses muito próximas ao limite de dose, provavelmente próximas demais para um controle operacional fácil.

Na opção 2 teríamos uma boa redução da dose enquanto a opção 3 não apresenta ganho extra.
     
A opção 4 apresenta uma redução substancial da dose, o que não acontece na opção 5. Desta maneira a opção ótima se deslocaria para a  opção 2  ou 4.

2. Desconforto provocado pela taxa de ventilação:

Pela análise qualitativa da TABELA 5 vê-se que não existe nenhuma preocupação quanto às três primeiras opções. Existe uma indicação moderada contra a opção 4 e forte contra a opção 5.

A dificuldade de se combinar estas avaliações qualitativas com as soluções analíticas reside na importância relativa dada aos 4 fatores.

Neste exemplo, fazendo uso dos critérios “muito adverso” para a dose individual elevada  e “muito conveniente” para o conforto, vemos que os 2 fatores vão em sentido contrário.

Uma vez que o fator “distribuição de dose” admite como ótimas as opções 2  e 4 e o fator “desconforto” descarta apenas as opções 4 e 5 vemos que , com um pequeno acréscimo de custo, a opção 3 poderia ser considerada a opção ótima, conforme a TABELA 5.

A análise de sensibilidade pode ser efetuada modificando-se o custo ou os valores das doses relacionados a uma ou várias opções para ver como a escolha pode ser afetada.

 

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