Monitoramento interventor: exposiÃ§Ãµes externas em acidentes

1. O que obrigatoriamente devemos considerar no monitoramento interventor para pequenos acidentes envolvendo a radiação ionizante?

Que são considerados pequenos acidentes quando as doses previstas são de até 10 vezes os limites anuais
Para ter estimativas mais realistas deve-se conhecer o espectro de energia e a orientação da energia incidente e que estas informações podem ser obtidas a partir do conhecimento da fonte produtora do espectro e dos métodos de trabalho.
Que para irradiações freqüentes ou falta de dados necessita-se o uso de dosímetros de rotina ou relacionada com a tarefa que proporcionem a informação espectral e que se obtenha dados sobre a orientação do indivíduo no campo de radiação. Estes dados podem ser obtidos:
- Pelo uso de um dosímetro adequado, como o filme radiográfico;
- Pelo uso de vários dosímetros;
- Pela consulta aos trabalhadores.

2. O que obrigatoriamente devemos considerar no monitoramento interventor para grandes acidentes envolvendo a radiação ionizante?

Que as doses absorvidas exigem uma atenção médica.
Que as estimativas de dose devem ser mais corretas do que aquela fornecida pelos dosímetros individuais com função de rotina pois surgirão incertezas nas doses absorvidas pelo corpo com relação à sua distribuição e aos seus valores
Que o dosímetro individual com função de rotina ou relacionada com a tarefa pode propiciar importantes pontos de referência.
Que o conhecimento do acidente pode aumentar o número pontos de referencia.

3. No monitoramento com função de rotina nos acidentes de criticalidade o que devemos considerar com relação ao dosímetros?

Que devem incorporam componentes especiais com dependência energética.
Que devem ser colocados em posições estratégicas nos locais de trabalho para fornecerem informações quanto à orientação e a dimensão das irradiações.

4. O que obrigatoriamente devemos considerar no monitoramento interventor em casos extremos envolvendo a radiação ionizante?

A reconstrução dos campos de radiação.
A execução de medidas das características dos campos de radiação colocando dosímetros:
- Sobre um manequim natural;
- Dentro de um manequim natural; e efetuando medidas diretas da dose absorvida, em vários pontos do campo com o manequim.
Que o cálculo da dose pode ser facilitado pelo conhecimento, em um certo número de pontos, da fluência e do espectro de energia.
Que estas medidas estão além do escopo de um dosímetro individual com função de rotina.
Que o dosímetro individual com função de rotina pode ajudar na reconstrução da ocorrência de maneira a simular corretamente o acidente original.