Programas de Otimização

Otimização da proteção radiológica

O que se pretende  com a otimização da proteção radiológica:

De acordo com a publicação 21 do OIEA, pretende-se diminuir as doses dos trabalhadores que já se encontram abaixo dos limites, pois elas não são suficientes  para se alcançar um grau de proteção aceitável.  Eles representam a fronteira inferior de uma  região de doses e riscos considerados inaceitáveis.  Portanto, doses logo abaixo dos limites só podem ser toleradas se não pode ser, racionalmente, feito nada, para reduzi-las.   Contudo, quando pode ser feito algo, o que ocorre na maioria das situações entra-se no regime da otimização.

Como a publicação nº 101 da CIPR define o processo de otimização de proteção radiológica:

É um processo relacionado à fonte para manter as dimensões das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade das exposições potenciais tão pequenas quanto racionalmente exequível, abaixo das restrições de dose pertinentes, considerando fatores econômicos e sociais.

A definição de uma fonte ou um grupo global de fontes é fácil e direta se a gerência operacional e os órgãos reguladores aplicarem extensivamente a filosofia da Comissão mas surgirão dificuldades se ela for distorcida.

Exemplos:
 

  • Subdividindo artificialmente uma fonte de modo a evitar a necessidade de uma ação protetora
  • Agregando excessivamente as fontes para exagerar na necessidade da ação

Na aplicação da otimização abaixo das restrições de dose, a CIPR entende a dose singular em seu sentido amplo, como um equipamento de raios X em um hospital ou a liberação de materiais radioativos originados na instalação.


De acordo com a CIPR o processo de otimização deve ser colocado em prática de uma maneira cíclica contínua que visa fornecer a melhor proteção nas circunstâncias prevalecedoras. Deve ser colocado em prática abaixo das restrições de dose em situações normais, de emergência e existentes controláveis.

De acordo com a publicação 21 do OIEA, o processo de otimização é considerado dinâmico porque ainda que a situação de exposição pareça satisfatória, no âmbito da instalação, ou em comparação à situações de exposição similares em outras instalações, ainda assim, pode ser possível ou necessário reduzir mais as doses, isto é, os seus resultados sempre necessitam  ser ulteriormente questionados.

 

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