Programas de Otimização
Técnica de ajuda para tomada de decisão: custo-benefÃcio
Qual é a técnica de ajuda para tomada de decisão mais simples usada em proteção radiológica e por que ela nem sempre é aceita?
A técnica de ajuda para tomada de decisão mais simples é a custo-benefício. Ela nem sempre é aceita quando forem necessários outros fatores além da dose coletiva e custo de proteção, por ser o problema da proteção radiológica mais complexo, a decisão também é complexa.
O compromisso de dose coletiva como única medida do detrimento da radiação implica em igualdade precisa entre a dose coletiva no trabalhador e no público. Entre as doses coletivas resultantes de um grande número de doses pequenas e de um pequeno número de doses relativamente grandes; entre doses coletivas resultantes de doses individuais que são 10% ou 90% do limite apropriado. Quando estes dados forem igualmente aceitáveis o modelo mais simples custo-benefício é adequado, caso contrário são necessários fatores de ponderação.
Como exemplo poder-se-ia dar a compra de um carro. Nesse caso, os fatores a serem considerados são: preço, custo de manutenção, consumo de combustível e preço de revenda após o período de uso. Deve-se também levar em conta um critério: a verba disponível. Nesse caso a técnica custo-benefício resolve mas se levarmos em conta também: a aceleração desejada, a velocidade máxima, a cor, a qualidade do som, a técnica custo-benefício não será suficiente.
Quais são os critérios que sempre devem ser utilizados na aplicação da técnica custo-benefício no processo de otimização da proteção?
Os critérios são dois, a saber:
- O valor alfa
- Os limites de dose anuais tanto para os trabalhadores como para o público, se estes últimos estiverem envolvidos.
Os limites autorizados são sempre critérios em um processo de otimização da proteção radiológica subseqüente?
Não, desde que este novo processo de otimização provasse que o ótimo revisado é muito diferente dos limites autorizados. Estes últimos unicamente formariam uma base a ser considerada para a necessidade de alterá-los, porém eles permaneceriam válidos até surgirem os revisados.
Links Relacionados
- Abordagem do Organismo Internacional de Energia Atômica, OIEA
- Dose coletiva
- Formulação geral para a avaliação do valor alfa pela CIPR
- O valor alfa decresce com o acréscimo da dose efetiva anual individual? Percepção teórica
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